AC Encontros Literários: Live com ANTÔNIO TORRES

Na estreia de nosso novo ciclo de lives, “AC ENCONTROS LITERÁRIOS”, nosso colunista César Manzolillo do canal Literatura recebe Antônio Torres, escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras. Antônio, que atualmente ocupa a cadeira que já pertenceu a Machado de Assis, Jorge Amado e Zélia Gattai na ABL, nos contou um pouco de sua vida acadêmica e apresentou seu novo livro lançado esse ano: Querida cidade. Confira também a nossa entrevista exclusiva em AC Encontros literários com o imortal Antônio Torres.

Arte Cult: Live com Antônio Torres

Entrevista exclusiva ao Angústia Criadora

Banner do site Angústia Criadora

Em homenagem aos 10 anos do Angústia Criadora, escritores de todo o país falaram com exclusividade ao site sobre literatura, processo criativo, a importância da escrita ficcional para o mundo e para a vida e diversos outros assuntos. Leia a entrevista a seguir com Antônio Torres.

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Veja na fonte – Antônio Torres: “sou um escritor em busca de um país. E de si mesmo”

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As gavetas nunca estiveram vazias: ditadura militar, escrita e resistência em Essa Terra

Artigo publicado na revista Entrelaces V. 10 Nº 22 – out/dez 2020 – Universidade Federal do Ceará – UFC

Por Vanusia Amorin Pereira dos Santos e Susana Souto Silva – Instituto Federal de Alagoas (IFAL) e Universidade Federal de Alagoas

Resumo

No final do século passado, parte da crítica literária se dedicou a avaliar a produção publicada nos anos da ditadura militar, debatendo sobre o modo como alguns autores reagiram – em suas obras – à censura e à repressão. Constataram que, à época, a literatura foi um dos meios para divulgar as atrocidades e evitar silêncios impostos, sendo o maior desafio publicar obras críticas à ordem política sem enveredar pelo maniqueísmo. Considerando o passado histórico e o momento presente, este trabalho demonstra como Torres transformou um tempo histórico em ficção, mais especificamente analisa a obra Essa Terra, e quais elementos estéticos foram usados na transfiguração do real em ficção. Seguiremos Bosi (1996;2002) e suas ideias sobra narrativas de resistência, bem como autores que abordam a relação livros e ditadura militar, como Pellegrini (1996) e Reimão (2011), dentre outros. Concluímos que Torres se opôs às forças ditatoriais, transformando em arte literária a tensão entre indivíduos e sociedade, de modo que criação e representação dialogassem entre si, superando assim os muros da política e refletindo sobre o literário.

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As gavetas nunca estiveram vazias: ditadura militar, escrita e resistência em Essa Terra, de Antônio Torres.

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