In: FONSECA, Aleilton (org.). O olhar de Castros Alves.Ensaios críticos de Literatura Baiana. Salvador: Assembléia Legislativa do Estado da Bahia; Academia de Letras da Bahia, 2008. 500 p., p. 336-344.
Solange Araújo Fioravanti
Nossa comunicação, que traz como título Totonhim – Marcas Emblemáticas de um Migrante Sertanejo, está ancorada nos romances O Cachorro e o Lobo, do escritor baiano Antônio Torres e Vidas Secas, do escritor alagoano Graciliano Ramos.
No romance O Cachorro e o Lobo, publicado em 1997, oitavo romance de Antônio Torres, considerado pelo escritor a continuação do romance Essa Terra, encontramos imagens que circunscrevem os espaços de dois Brasis, como bem pontuou Sousa (2003) – um imerso na rusticidade, de matiz campesina; e outro, em acelerado progresso, tensão e velocidade tecnológica.
Através do referido romance é possível apreender as referências temporais e espaciais que emergem do texto, trazendo à tona as características, as marcas emblemáticas de migrantes, a exemplo de Totonhim, que sonham com a terra da promissão, mas sem se desapegarem de suas raízes telúricas mais profundas.
Assim, é imperioso saber que, ao longo de nossa reflexão, o drama de Fabiano e de sua família em Vidas Secas, assim como o de Totonhim no reencontro de suas lembranças e memórias, em O Cachorro e o Lobo, refletem no bojo da estrutura romanesca suas raízes profundamente fincadas na realidade social e telúrica do sertão, dando um caráter eminentemente universal, por abarcarem a condição humana em circunstâncias tão adversas.
Vidas Secas é uma das obras-primas de Graciliano Ramos e da nossa literatura brasileira. Publicado em 1938, com seu foco narrativo na terceira pessoa, denuncia, sem incorrer em panfletarismo, a opressão social vivida por uma típica família de migrantes do agreste nordestino: Fabiano, Sinhá Vitória e os dois filhos anônimos do casal. A narrativa heterodiegética põe a nu a precária e desumana condição dos migrantes nordestinos: fome, miséria, exploração dos mais pobres, emergem dos expedientes da narrativa romanesca.
O título do romance, por sua vez, demonstra a mundividência da saga de retirantes nordestinos – as Vidas são Secas, assim como são secas as terras da geografia nordestina. O romance expõe a aridez dos sentimentos animalizados pela absoluta miséria – a extrema falta de sensibilidade de Fabiano em face ao choro do filho demonstra já no início da narrativa a ressequidão da natureza humana em perfeita simbiose com a geografia da terra:
[…] o menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
– Anda, condenado do diabo, gritou o pai.
Não obtendo resultando, fustigou-o com a bainha da faca de ponta(RAMOS, 1997, p.9).
Percorrendo a obra, pode-se verificar também que as personagens são forçadas a isolar-se, vivem uma espécie de ostracismo, motivadas pela carência da linguagem verbal. A comunicação entre as personagens é lacônica, gutural, quase monossilábica. A linguagem narrativa é fria e econômica, há uma explícita ressequidão que faz também jus ao título do romance.
O romance, formado por treze capítulos que se justapõem, possui um caráter cíclico, metáfora da forma cíclica da seca e das chuvas torrenciais no sertão (WILLIAMS apud ALMEIDA, 1999, p. 293): no enredo de Vidas Secas há uma aproximação significativa entre o primeiro capítulo intitulado Mudança e o último, Fuga. Conforme já apontado pela crítica, ambos se correspondem por retratarem a condição de migrantes errantes, tangidos pela estiagem e sempre em busca da terra da promissão. Além disso, os referidos títulos dos capítulos (Mudança; Fuga) sugerem, no plano semântico, que os migrantes de Vidas Secas estão em processo: ambos os títulos prenunciam indícios de total instabilidade e luta.
Os demais capítulos que compõem o romance abordam os mecanismos de exclusão social e de espoliação do trabalhador, ao lado de um nomadismo que parece ter chegado ao fim, em meio às agruras e dificuldades do cotidiano dos sertanejos. A família vive, dessa forma, um aparente período de estabilidade até serem novamente surpreendidos pela estiagem.
Parece que Graciliano, ao conceber Vidas Secas, quer desvencilhar-se de clichês e de estereótipos nocivos à composição narrativa, pois dá à sua obra um tom universal, mesmo falando do local, como diria Tolstoi:
Fiz o livrinho sem paisagens, sem diálogos. E sem amor. Nisso, pelo menos, ele deve ter alguma originalidade. Ausência de tabaréus bem falantes, queimadas, cheias, poentes vermelhos, namoros de caboclos. A minha gente quase muda, vive numa casa velha da fazenda; as pessoas adultas preocupadas com o estômago não têm tempo para abraçar-se (RAMOS apud MORAES, p. 17).
Assim, o escritor quer fixar-se no drama dos sertanejos, na aridez dos sentimentos gerados pela extrema miséria, por isso foca suas lentes nos excluídos do agreste nordestino, denunciando, pelas fraturas do texto literário, as desigualdades regionais do Brasil de sua época, bem como de todos os tempos e lugares.
Quando adentramos nos dois primeiros capítulos da obra Vidas Secas vemos que há uma predominância de modo especial de flashes de memórias, como: o sofrimento, a dura realidade vivida na seca, gerando um profundo sentimento de impotência, mas também de esperança diante de uma aparente estabilidade:
Fabiano ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se. Chegara naquele estado, com a família morrendo de fome, comendo raízes. Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, depois tomara conta da casa deserta. Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado à camarinha escura, pareciam ratos – e a lembrança dos sofrimentos passados esmorecera” (RAMOS, 1997, p.18).
Sem sombra de dúvidas, Graciliano ao escrever seu romance Vidas Secas retrata com grande verossimilhança a condição dos migrantes sertanejos, exibindo o sofrimento e o desamparo social dos mesmos. A narrativa é reveladora dos sentimentos, dos monólogos das personagens, em comunhão com a dureza da geografia local. Desse modo, a obra descreve, de modo tácito, o dia-a-dia do sertanejo por abarcar, em seu bojo, elementos da dura realidade regional:
[…] a fazenda e as atividades pecuárias; a vida em família; a vida, com seu comércio, suas festas; a arbitrariedade do poder: o soldado, o patrão; e finalmente, as mutações do meio ambiente – a seca, as chuvas, a cheia, as arribações anunciando nova seca (ALMEIDA, 1999, p.296).
Conforme sinalizamos, Graciliano ao descrever a vida do homem do sertão faz de forma veemente, isto é, através dos expedientes da narrativa, apropria-se metaforicamente de uma câmera cinematográfica para registrar, com frieza e concisão, o modus vivendi da família de retirantes.
Tinha obrigação de trabalhar para os outros, naturalmente, conhecia o seu lugar. Bem. Nascera com esse destino, ninguém tinha culpa de ele haver nascido com um destino ruim. Que fazer? Podia mudar a sorte? Se lhe dissessem que era possível melhorar de situação, espantar-se-ia. Tinha vindo ao mundo para amansar brabo, curar feridas com rezas, consertar cercas de inverno a verão. Era sina. O pai vivera assim, o avô também. E para trás não existia família (RAMOS, 1997, p.117).
No excerto destacado, o narrador descreve com maestria o mecanismo de submissão e passividade histórica a que estava submetido o vaqueiro Fabiano, para atestar a permanente falta de perspectiva de mudanças desde os tempos de seus antepassados. Há uma espécie de fatalismo que condensa o passado e o presente do sertanejo, projetando um futuro sem expectativas, já que essa sempre fora a sua sina, assim como seria a sina de sua prole: “os meninos eram uns brutos, como o pai. Quando crescessem, guardariam as reses de um patrão invisível, seriam pisados, maltratados machucados por um saldado amarelo” (RAMOS, 1997, p.44).
Em contrapartida, em O Cachorro e o Lobo, Antônio Torres de forma recorrente desmistifica um sertão entrecortado pelas marcas de um tímido progresso – a Junco de sua infância (atual Sátiro Dias) – na fala do narrador-personagem Totonhim: “Virou uma cidadezinha, quieta, silenciosa, enfeitada de árvores e antenas parabólicas – à espera do fim do mundo. Não faz nem meio século que ganhou status de cidade” (TORRES, 1997, p.215).
É válido ressaltar que o referido romance está subdividido não em capítulos, mas em três períodos do dia – manhã, tarde e noite – totalizando vinte e quatro horas. Além disso, a narração vai se construindo a partir das lembranças e memórias de Totonhim, após um longo período de ausência de sua terra natal, desde sua partida para São Paulo. Totonhim é em São Paulo, o cosmopolita, o cidadão do mundo, imerso no progresso e na tecnologia, mas não esquecido das agruras do sertão, da falta de chuvas, do sotaque carregado do sertanejo, da mundividência rural, das tradições e crenças dos sertanejos:
E assim se passaram vinte anos, pensarei, ao chegar lá. Assim se passaram vinte anos sem eu ver estes rostos, sem ouvir estas vozes, sem sentir o cheiro do alecrim e das flores do mês de maio. Nem o das cambraias engomadas das meninas cheirando a sabonete Eucalol, as que levavam flores para a igreja, nas novenas do mês de maio. Assim se passaram vinte anos: sem eu queimar a sola dos pés no tabuleiro, nem nos caminhos de massapê das baixadas. Sem escorregar no tauá da ladeira da Tapera Velha, sem subir de joelhos em penitência até o Cruzeiro da Piedade. Sem roubar goiaba em quintal alheio e pedir perdão ao Cruzeiro dos Montes e à Virgem Mãe de Deus, Nossa Senhora do Amparo, a nossa padroeira (TORRES, 1997, p. 17).
Desta forma, ao traçar o perfil emblemático de Totonhim, ao contrário de Fabiano, em Vidas Secas, podemos notar o primeiro envolto numa atmosfera de progresso, mas que não rejeita sua identidade de sertanejo e, através das imagens e recordações da terra natal efetua um ritual de rememoração, de (re)encontro com suas raízes, com sua terra, com sua Junco, com sua gente…
Já o segundo, Fabiano, desprovido de uma identidade, sentindo-se um bicho desumanizado e errante, vive o mito de Sísifo em sua plenitude, já que sua vida, seus sonhos, sua labuta, seu nomadismo, representam uma luta contínua e inútil.
A imagem que vai se construindo no romance Vidas Secas é o emblema da dureza, da rudeza do seco e de suas paisagens, intercalando-se com a geografia árida, vê-se uma linguagem concisa, despida e desnudada de artifícios líricos e/ou poéticos, como marcas de um sertanejo desprovido de perspectivas de um futuro feliz, por isso a idéia da fuga subjaz no interstício do texto, crispado de dores, de sonhos que não se concretizam. Ao conceber a imagem desse homem sertanejo, vê-se, estoicamente, ao lume de um sol inclemente e impiedoso, a saga destes retirantes nordestinos, condenados ao nomadismo pela vida a fora. Desta forma, Graciliano, nas entrelinhas do texto, desenha de forma cinematográfica e/ou panorâmica o emblema do sertanejo, submerso em um espaço geográfico devastado, rodeado de seres humanos vivendo na mais absoluta penúria. Estes, sentindo-se como bichos, são continuamente explorados pelo poder de mando da região e/ou castigados pelas condições climáticas do meio.
Já em O Cachorro e o Lobo, Antônio Torres, através de um narrador autodiegético, constrói o emblema de um sertanejo também submerso em uma região marcada pela pobreza e pela inclemência da natureza. Desta forma, ao delinear a imagem emblemática do sertanejo em O Cachorro e o Lobo, deparamo-nos com Totonhim, “um homem superior, urbano, culto, mas ao mesmo tempo, filho de uma terra pauperizada e explorada pela região Centro-Sul” (SOUZA, 2003, p. 21-22). A referida personagem é o emblema do migrante que irá “vagar pelo mundo, sem pátria e sem solo, buscando o destino da família, é o destino dos filhos do Junco, que descem para São Paulo, a suposta terra da promissão” (2003, p.21-22).
Totonhim, assim como Fabiano, poderiam ser caracterizados, como preconiza Araújo, quando descreve o perfil do sertanejo em Os Sertões do escritor Euclides da Cunha, como o “homem do interior do Brasil, […], pois o meio moldou-lhe a têmpora forte longe das amorfias viciosas dos lugares do litoral” (ARAÚJO, 2001-2, p.142). E por tudo isso, a máxima cunhada por Euclides pode ser muito bem aplicável a esses dois nordestinos, de história e de universos tão distintos: “o sertanejo é, antes de tudo, um forte”.
A visão de Totonhim no contexto da obra está profundamente reificada pela velocidade e fragmentação do mundo contemporâneo – escravo do pontual, do relógio, metáfora daqueles que vivem sob a ditadura do tempo no universo urbano em contraste com o rural e o tradicional: “Melhor dizendo, eu não venho. Volto de um mundo cheio de pressa. O tempo aqui sempre passou devagar. Assim era. Assim será?” (TORRES, 1997, p.68).
A essa visão de Totonhim, remete-nos a ótica de Fabiano, para compor a experiência de mediação entre dois mundos, ou entre dois modos distintos de vida, um rural e tradicional e outro urbano e moderno. Totonhim, ao contrário de Fabiano, detém o poder da linguagem, por isso tem acesso a outros conhecimentos, tem emprego, estabilidade, é funcionário público do Banco do Brasil. Além do mais vive na tão sonhada e mítica terra da promissão, sonho dos migrantes nordestinos como Fabiano, Sinhá Vitória, Nelo e tantos outros:
Depois passou-se a sonhar com o Sul, as terras ricas de São Paulo-Paraná. Os que voltavam traziam novas histórias. Contavam as aventuras de uma cidade com mais de trinta léguas de ruas. Onde, durante o dia, um ajudante de pedreiro se besuntava na massa e na cal preparando o reboco para os edifícios em construção e, à noite, se lavava todo, se perfumava e se vestia igual a um doutor – para tanto o dinheiro dava (TORRES, 1997, p. 50)
Pelo excerto, acima destacado, pode-se dizer que o desejo de fuga para as terras do Centro-Sul habitava o universo mítico do nordestino: o sonho mítico de habitar em uma terra onde “corresse leite e mel” não foi apenas prerrogativa do povo hebreu na gênese bíblica, mas fora difundido por todos aqueles que sofriam com a extrema pobreza e a inclemência da natureza.
Ao nos debruçarmos sobre a figura de Totonhim, vemo-nos diante de uma personagem ligada à terra natal a antever por meio de flashbacks suas memórias telúricas, sua infância, a lembrança passada de seus amores, o suicídio de seu irmão Nelo, circunscritos em um cenário rústico, agreste, castigado pela seca que empurra os filhos da terra para a região Centro-Sul “na esperança de venderem sua força de trabalho por um preço mais justo e recompensador: sem emprego e sem pão ninguém pode viver com as vicissitudes de uma natureza rústica” (AB”SABER, 1999, p.26).
Totonhim, por sua vez, é o migrante honoris causa, que finca suas raízes na terra da promissão, desvencilha-se das agruras da seca, mas não de suas lembranças, memórias e/ou recordações mais sublimes e/ou dolorosas, que faz a viagem de volta, com a intenção de atenuar um intenso sentimento de culpa em relação ao pai, depois de ter faltado à comemoração dos seus oitenta anos – o tom de reconciliação e de rememoração estão bem presentificados neste romance:
Eis-me de regresso a essa terra de filósofos e loucos, a começar pelo meu pai, que disso tudo tem um pouco.
E se aqui estou é por causa dele mesmo. Ou melhor, dos seus oitenta anos. Foi uma festa de arromba, me disseram. No dia seguinte!
Um presente de grego, pensei, sem saber se ria ou chorava. Sim, só fiquei sabendo quando tudo já havia acabado e todos já estavam pegando o caminho de volta. E aí uma boa alma deu por falta de uma rês que fazia muito se desgarrara do rebanho (TORRES, 1997, p. 7).
Totonhim e Fabiano – dois homens do sertão, ambientados e acostumados com o sofrimento e as agruras do povo nordestino. Duas visões, dois mundos que:
(…) Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nelas. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O Sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, Sinhá Vitória e os dois meninos, além de Nelo e Totonhim (RAMOS, 1997, p.126, grifo nosso)
Em suma, pelo viés da perspectiva comparatista, verificamos que as imagens emblemáticas que atravessam os romances de Graciliano e Antônio Torres, são imagens embotadas pelas marcas de um sertão que é duro, áspero, estóico, que deixa ora sem seiva, secas as vidas que teimam em habitá-lo em um primeiro momento, mas que enternecem aqueles que migram, a exemplo de Totonhim, incutindo-lhes recordações ternas, às vezes dolorosas, delicadas e/ou telúricas.
REFERÊNCIAS
AB’SABER, Aziz Nacib. O Sertão e os Sertanejos: Uma Geografia Sofrida. In: Dossiê Nordeste Seco – Revista de Estudos Avançados. São Paulo: USP, v. 13, nº 36, p. 7-59, maio-ago. 1999.
ARAÚJO, Jorge de Souza. O Estatuto Literário d’Os Sertões. In: Légua e Meia: Revista de Literatura e Diversidade Cultural. Feira de Santana: UEFS, nº 1, p. 137-161, 2001-2.
ALBUQUERQUE, Durval Muniz de. A Invenção do Nordeste e outras Artes. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
ALMEIDA, José Maurício Gomes de. A Tradição Regionalista no Romance Brasileiro, 2. ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999.
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 35. ed. São Paulo: Cultrix, 1997.
CASTELO, José Aderaldo. A Literatura Brasileira – Origens e Unidade (1500-1960). São Paulo: Edusp, 1999, p. 298-322, vol. 2.
FONSECA, Aleilton; PEREIRA, Rubens (Orgs.) Rotas e Imagens – Literatura e outras Viagens. Feira de Santana: UEFS, 2000.
LINS, Álvaro. Valores e misérias das Vidas Secas. In: RAMOS, Graciliano. Vidas Secas, 73. ed. Rio, São Paulo: Record, 1997, p. 125-155.
MORAES, Marcos Antônio de. Regional, universal (Prefácio para Vidas Secas no Uruguai). D.O. Leitura, ano 2005, n. 1, P. 16-29. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.
OLIVIERI-GODET, Rita; SOUZA, Lícia Soares de (Orgs.). Identidades e Representações na Cultura Brasileira. João Pessoa: Idéia, 2001.
SANTANA, Affonso Romano de. Análise Estrutural de Romances Brasileiros. 7. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1989.
SOUZA, Antônio Gabriel Evangelista de. As Marcas da Travessia: Uma Leitura de Essa Terra e O Cachorro e o Lobo, de Antônio Torres. 2003. 106 f.Dissertação (Mestrado em Literatura e Diversidade Cultural) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.
RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 73. ed. Rio de Janeiro: Record, 1997.
TORRES, Antônio. O Cachorro e o Lobo. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1997.
________________
SOLANGE ARAÚJO FIORAVANTI – Graduada em Letras Vernáculas, tem Mestrado em Literatura e Diversidade Cultural (UEFS, 2008), além de Especialização em Estudos Literários (2005) e Especialização em Metodologia e Prática de Ensino da Língua Portuguesa (2001), é professora do Colégio Polivalente em São Gonçalo dos Campos -Bahia.